Realmente as inovações me assustam, mas certas coisas reflito muito.. Na África que cultua, nada disso existe, porque o iniciado já por si tem o nome africano, nós é quem precisamos ter o nome do que cultuamos e aqui é o òrìsà quem fala, grita o nome, mas o mesmo não é do òrìsà e sim de seu filho/a.. O que acomete é muito folclore e imposições dos meus mais velhos ANTIGOS, ANTEPASSADOS, sendo lá por vários motivos.. Sei que é bem contraditório o que vou dizer, mas PODE SIM, na visão de que só damos o que temos. O novato numa sala pintado pra dar nome, diante de outros já iniciados novatos assistindo, quem é o mais velho? E se dar o nome pra alguém, damos pra quem consideramos, gostamos, conhecemos e esse mesmo é ìyáwó, assim dariamos para um desconhecido, bequeiro e outros predicados? Eu sei identificar ìyáwó fora do seu lugar, querendo ser o que não é por direito e/ou merecimento, mas se vejo um exemplo de ìyáwó, daria pra tirar o nome do meu novato com certeza. Candomblé é dado algo por merecimento, pela escolha do Òrìsà e se no mesmo podemos dar, distribuir o que somos e o que temos, nada diferente de dar também ao novato já iniciado, o nome de quem está se iniciando. Eu sou de um tempo onde òrìsà é quem dita ordens, leis, procedimentos etc.. Se um òrìsà recomenda o nosso assunto, não daríamos o nome pra outro ìyáwó porque é supostamente errado? AGORA, PERGUNTO: POR QUE SÓ BÀBÁ’s, ÌYÁ’s, EBON’s, AJOYE’s, OLOYE’s, todos esses com obrigação em Odún Meje ou mais, podem receber o nome? Não aceito dizer a lógica. Até agora é fácil dizer o porque novato não tira o de novato.. Na coerência, eu curto.. Meu respeito à todos.

Fonte: Texto da Internet

Pesquisa realizada por Adrian Henrique (dofonitinho de Logun Edé)

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