Síndrome foi descoberta em 1862. Pessoas com Down se inserem no mercado de trabalho e dão exemplo de superação.

O dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta terça-feira (21), para levar esclarecimentos e ajudar a combater o preconceito. O Bom Dia Pernambuco trouxe histórias inspiradoras de pessoas e profissionais que mostram que a condição não é doença e não necessariamente significa limitação. (Veja vídeo acima)

A alteração genética tem características físicas e pode trazer comprometimentos na fala e no aprendizado. Estima-se que, a cada ano, para cada 700 crianças no Brasil, uma nasça com a síndrome.

A data foi escolhida em referência ao cromossomo 21, que no caso das pessoas com a condição aparece com três exemplares (trissomia). Por isso a celebração é sempre no dia 21/3. A bailarina pernambucana Amanda Pereira foi a primeira pessoa com Down a dançar na ponta dos pés no Norte e Nordeste do Brasil. Aos 20 anos de idade, ela dança desde os quatro e explica que escolheu o balé para se sentir mais forte e mais confiante.

“Gosto tanto do balé clássico quanto do contemporâneo. Resolvi dançar porque me dá segurança e me deixa mais forte. Sinto emoção quando danço. Foi uma ótima escolha”, disse Amanda. Ana Lima, mãe da bailarina, explicou que, para os pais, é preciso saber estimular os filhos com a síndrome e, sobretudo, dedicação. “É preciso muito estímulo e dedicar muito tempo a eles, mas, sobretudo, amor”, afirmou.

Pessoas com Síndrome de Down conquistam espaço no mercado de trabalho

A Síndrome de Down foi descoberta em 1862, pelo médico britânico John Langdon Down. Em 153 anos, a discussão acerca da síndrome avançou consideravelmente nos campos da ciência e da sociedade, de forma especial nas últimas três décadas, mas ainda está longe de ser ideal. A Lei da Inclusão garante o acesso à educação para quem tem algum tipo de deficiência. A defensora pública Natalli Brandi explica que, não é permitida a cobrança de mensalidade adicional para escolas, por exemplo, ou algum tipo de discriminação ou negativa de matrícula.

“A escola é obrigada, quando necessário, a fornecer um profissional especializado para o atendimento à criança. Educação é um serviço essencial ao cidadão, e não pode haver nenhum critério de matrícula. A partir do momento que a escola abre as portas para receber a sociedade, ela deve ter em mente que as pessoas com deficiência são parte desta mesma sociedade”, explicou Natalli.

Ainda de acordo com Natalli, os crimes de discriminação devem ser denunciados tanto em delegacias quanto na Defensoria Pública, que tem um núcleo específico de atendimento às pessoas com deficiência e familiares. “O aluno não tem que se adaptar à escola, o caminho tem que ser inverso. Cada indivíduo tem suas particularidades e, por isso, o aluno que tem deficiência precisa ter o material adaptado para suas necessidades escolares”, finalizou.

Fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/no-dia-internacional-da-sindrome-de-down-familias-pedem-respeito-e-dao-exemplos-inspiradores.ghtml

Pesquisado por Adrian Henrique (dofonitinho de Logun Edé)

Equipe Raízes do Culto de Comunicação e Espiritualidade

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